O Estoril-Sporting, da 7.ª jornada da I Liga, vai fazer correr ainda muita tinta, a julgar pelos lances polémicos do encontro.
Jorge Faustino, comentador Sport TV para questões de arbitragem, garantiu que o golo que deu a vitória ao Sporting devia ter sido anulado, por fora de jogo de Pedro Gonçalves, aos 12 minutos.
Na análise do especialista em arbitragem, na altura do remate de Luis Suárez, Pote está à frente do guarda-redes Robles, tapando-lhe a visão. E deu como exemplo o golo anulado a Di Maria num Sporting-Benfica da época 2023/24 em Alvalade para 1 2.ª mão das meias-finais Taça de Portugal, quando o árbitro Fábio Veríssimo, após revisão VAR, entendeu que Casper Tengstedt estava a tapar a visão do guarda-redes leonino. Era o golo do 2-2, num jogo ganhou pelo Sporting por 2-1, que depois seguiu para a a final da prova, com 4-3 nos dois encontros (empatou 2-2 na Luz).
O próprio Benfica reagiu ao golo do Sporting esta noite, recordando o tento anulado ao argentino (agora no Rosario Central), a 29 de fevereiro de 2024.
Mas esta noite, nem o árbitro Luís Godinho nem o VAR Rui Silva acharam que havia motivos para anular o golo ao Sporting.
Outro lance analisado por Jorge Faustino foi o choque entre Maxi Araújo e Bacher, na área leonina, aos 47 minutos de jogo. No entender do analista de arbitragem da Sport TV, o lateral esquerdo do Sporting atinge o central do Estoril com o cotovelo, de forma negligente, pelo que devia ter sido marcado grande penalidade para os canarinhos.
Mas, mais uma vez, o árbitro Luís Godinho e o video-árbitro Rui Silva não encontraram motivos para marcar falta contra o Sporting.